domingo, 1 de abril de 2012

Pedalada - 01/04/2012 - Joaquim Egidio

Ponto de encontro: Carrefour - 7:30 horas

Hoje tivemos a presença do Zezo e Teresa! Enquanto esperávamos por mais adesões do Fabio e Ale batemos um bom papo para atualizar as coisas. Putz Zezo eu esqueci de ver quem podia te converter os arquivos do disquete (o que é isso???) para CD ou DVD (ahaaa esses eu conheço...). Mas parece que o Tuca vai poder ajudar o Zezo.

Depois de 1/2 hora de espera e nenhum outra adesão, despedimo-nos do Zezo e Teresa e seguimos para Jegidio pela DPedro. De repente eu ouço um tique tique na bike. Parei uma, duas, três vezes e nada... Achava que era na dianteira da bike... seguimos em frente.

A manhã estava calma e um ventinho meio frio e constante. Nas descida na DPedro desciamos como se estivesse brecada a bike... E tique tique incomodando, até que entramos na estrada de terra para JEgidio parou...

O Tuca estava reclamando de um incomodo e não sentava na bike... é isso lá que incomodava... e eu disparando na frente até bem distanciado. De repente ele me alcançava e passava feito louco...

Entramos no parque e notamos um certo congestionamento no início tanto de pedestres como de bikers... mas logo esvaziou e seguimos até chegar à feira. Isso, abacaxi foi degustado. Desta vez já não estava tão doce. De repente a minha bike tomba... ué! Que couve?  Quando ia pegar a bike e seguir a pedalada... putz pneu muchinho.... Foi isso que fez a bike tombar...

Lá se foi o cabacinho da Michelin zerinho... aquele tique tique era de um grampo que estava espetado desde a altura do Carrefour. Bom, mais que de depressa, soltei a camara e checamos onde estava o furo... claro, estava na posição do grampo... Lixei o local e colei o remendo e montamos no pneu mas como sempre faço enchi a camara para poder fixar a cinta anti furo no pneu. Eis que ouço um chsssssssss!? retiramos a camara de novo e olhamos onde fazia esse chsssss... Catzo, esqueci de passar a cola na camara antes de colocar o remendo.... eita bobeira.... Refeita a operação cola e remendo, pronto. Resolvido!

Pé na estrada... Não me recordo onde no percurso mas de repente percebi que eu estava sem o cameback????!!!! Pensei bem o que tinha acontecido... Larguei em casa no banquinho... ainda bem que já sai sem ele... Hoje eu estava meio fora de rumo... kia kia kia ....

Bom é isso, a pedalada foi muito tranquila exceto pelo incomodo do Tuca e pneu furado. Tempo ensolarado.

Resumo: Paulo ( 38 km) e Tuca (32 km, pela minha tabela mas acho que pelo computador do Tujca deve ter dado uns 33).

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Pedalada - 26/02/201 - Feijão com Tranqueira via Itatiba

8:00 pontualmente estávamos presentes - Ale, Tuca e eu no Carrefour.

Demos um tempo e seguimos pela D. Pedro I conversando sobre as rotas possíveis e definimos que iríamos por Itatiba para o Feijão com Tranqueira. Mas o sol que estava escondidinho começou a arder...

Fomos avançando e a pedalada parecia estava se desenvolvendo satisfatoriamente. Quando chegamos na altura do pedágio e na ponte onde a gente ia despencar para estradinha de terra que nos levava ao FT. Eu (Paulo) senti que o calor estava nos fritando e senti aquela estafa...

Descemos o barranco e ai o Tuca teve a ideia de tomar uma ducha de torneira numa fábrica (acho que é um laticínio) mas cade a torneira? No estacionamento liberado não tinha. Ai perguntamos para um cara que chegou de carro de dentro da firma e pedimos licença para nos refrescarmo-nos. Os caras liberaram o portão e lá fomos todos tomar a ducha de torneira. Foi ótimo.

Fomos encontrando vários bikers por lá e tropas de 6 a 10 bikers. Outros em dupla. A gente foi passando os que estavam à nossa frente e fomos avançando. O Tuca disparou... E o Ale ficou me dando força pedalando na mesma carreada. Valeu Ale!

A dificuldade para mim era a dor no braço mas de perna estava indo bem... Já chegando na via asfaltada para FT notei uma enorme casa amarela. Me dei conta de que era a sede da fazenda que fica atrás do FT. Pensei que era um hotel.

Chegamos no FT e ai era só ladeira... mais ou menos, né!

Para encurtar a pedalada chegamos em JEgidio, paramos num mercadinho e tomamos uns gatorade e seguimos em frente. Desta vez nem paramos na feira de Sousas... O Ale até passou por dentro da feira na maior tranquilidade... Estranho... será que por conta do horário normal o povo não acordou ainda?

Resumo da pedalada: Paulo (69 km), Ale (71 km) e Tuca (61 km).

domingo, 14 de agosto de 2011

Pedalada 07/08/2011 Jardim Miriam - 8:00 horas

Desta vez estou escrevendo o blog super atrasado só para não deixar em branco.

Somente Tuca e eu estávamos no ponto de encontro pontualmente. Esperamos mais um pouco mas ninguém mais apareceu...

Como tínhamos um tempo limitado (eu) decidimos ir para Betel.

Nenhuma novidade pelo caminho exceto que no trecho chegando ao Clube Tozan, encontramos uma Honda New Civic depenadíssimo. Pelo estado da depenação e um caixote de madeira como banco, o veículo foi depenado e foi desovado ali... Achei que deveria informar a polícia sobre o achado e liguei para o 190 e dei as coordenadas.

Chegamos a Betel naquele supermercadinho e, depois de um descanço e alguns líquidos, seguimos para Barão Geraldo e Unicamp. Resolvemos ir até o Lago da Unicamp e tomamos um caldo de cana. Só tinha a opção de 500 ml... era muito mas mandamos ver... que caldo delicioso! Valeu a pena!


Tá ai a prova...

Depois foi só subir o morro da Unicamp para dar um alô ao Alexandre... (puxa ele falou que ia mas deu "no show"... Vamos multar?

Resumo: Paulo (43 km) e Tuca (43 km).

domingo, 17 de julho de 2011

Pedalada 17/07/2011 Carrefour - 8:00 horas

Depois de uma longa ausência (desde 16/6) este que escreve (Paulo) volta às pedaladas. Agora que já estou bem as pedaladas estarão no radar todas as manhãs de domingo, hehehehehe...

Acho que a vontade era tão grande que cheguei muito cedo no Carrefour +/- 7:49 hrs!?!? Fiquei dando voltas no estacionamento do Carrefour para não esfriar.

Apareceram Alexandre e Tuca e depois colocar em ordem as notícias, e sem mais novos pedalante, nós saímos em direção ao JEgidio pela D. Pedro I. Pra variar nesta época do ano um vento de frente...

Chegando em JEgidio, seguimos para Feijão com Tranqueira. Nessa altura a temperatura estava ótima. Talvez por isso mesmo havia muita gente pedalando em vários grupos.

O Tuca está buscando emprego e praticamente livre do seu emprego velho. Só deixando as gavetas limpas para o novo administrador. Águas passadas. Vamos torcer para que ele consiga logo uma outra atividades e espero que seja um que não nos prive da sua companhia nas pedaladas como ocorreu com o Joyr.

Voltando à pedalada, foi muito tranquilo. Em Sousas, na volta, para não perder o costume comemos umas frutas fresquinhas e uns pastéis (Alexandre e eu). O Tuca está mantendo a linha, só abacaxi!

Para mim que estava inativo por mais de um mês estava ótimo até chegar na altura da Decathlon. Ai começou a doer as panturrilhas e o ombro. Falta de treino mesmo inclusive na semana na Lagoa do Taquaral. Bom a partir desta semana que entra tudo isso será devidamente retomado.

Resumo do dia: Paulo (58 km), Alexandre (58 Km) e Tuca (52 Km). Hoje não tem foto.

Paulo

Pedalada 17/07/2011 Carrefour

Depois de uma longa ausência (desde 16/6) este que escreve (Paulo) volta às pedaladas. Agora que já estou bem as pedaladas estarão no radar todas as manhãs de domingo, hehehehehe...

Acho que a vontade era tão grande que cheguei muito cedo no Carrefour +/- 7:49 hrs!?!? Fiquei dando voltas no estacionamento do Carrefour para não esfriar.

Apareceram Alexandre e Tuca e depois colocar em ordem as notícias, e sem mais novos pedalante, nós saímos em direção ao JEgidio pela D. Pedro I. Pra variar nesta época do ano um vento de frente...

Chegando em JEgidio, seguimos para Feijão com Tranqueira. Nessa altura a temperatura estava ótima. Talvez por isso mesmo havia muita gente pedalando em vários grupos.

O Tuca está buscando emprego e praticamente livre do seu emprego velho. Só deixando as gavetas limpas para o novo administrador. Águas passadas. Vamos torcer para que ele consiga logo uma outra atividades e espero que seja um que não nos prive da sua companhia nas pedaladas como ocorreu com o Joyr.

Voltando à pedalada, foi muito tranquilo. Em Sousas, na volta, para não perder o costume comemos umas frutas fresquinhas e uns pastéis (Alexandre e eu). O Tuca está mantendo a linha, só abacaxi!

Para mim que estava inativo por mais de um mês estava ótimo até chegar na altura da Decathlon. Ai começou a doer as panturrilhas e o ombro. Falta de treino mesmo inclusive na semana na Lagoa do Taquaral. Bom a partir desta semana que entra tudo isso será devidamente retomado.

Resumo do dia: Paulo (58 km), Alexandre (58 Km) e Tuca (52 Km). Hoje não tem foto.

Paulo

P.S.: a data da pedalada deste blog é 17/7 e não 24/7... a longa ausência fez dar um tilt na RAM...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Viagem ao Japão

Finalmente chegou a oportunidade de conhecer a terra dos meus pais! Minha mãe é de Hiroshima e meu pai é de Tottori. Começaremos o roteiro a partir de Tóquio.

5 a 19 Novembro 2010

5-11: Chegou o grande momento! Tomamos o avião em Guarulhos com conexão em Toronto. Assim como o Japão, o Canadá será o nosso primeiro contato ainda que num tour rapidíssimo por Toronto.

6-11: Toronto - Chegamos ao aeroporto que tem uma ra muito clean. Tudo parece ser funcional, suave e eficiente. Começamos com um city tour onde os prédios lindíssimos de estalar, de brilhar, mostrando que é de fato um país do primeiríssimo mundo com todas aquelas coisas boas que sabemos através da mídia.

Uma pausa para café numa padaria portuguesa, ora pois! Muito bom o café da manhã.


Depois fomos à CN Tower que é um símbolo do Canadá junto com as maples cuja folha nesta época do ano mudam de cor e caem forrando o chão.








7-11: Tokyo (capital) - Depois de cerca de 14 horas de voo, chegamos ao destino. Um aeroporto monstruoso de grande mas muito calmo e silencioso ou será que estávamos tão sonados que não percebemos. Mais tarde confirmamos que o Japão é um país silencioso, exceto nos patchinkos (casa de jogos de todo tipo onde o barulho e cheiro de cigarro são soberbos. Durante o voo pudemos conhecer o oceano Ártico todo congelado ou quase todo congelado.


Aqui já estamos sobrevoando a Rússia com suas montanhas nevadas.

Começamos com um viagem de cerca de uma hora entre o aeroporto e a cidade de Tokyo. Uma cidade até simples mas pujante com seus edifícios na parte central da cidade. Olha o símbolo do Japão - a torre de TV imponente, ainda pois está em construção uma nova torre com o dobro da altura desta que é de 300 m.


A vista aqui é da torre. Sobe-se até os 150 m mas poderia ir até outro patamar mais alto.

Aqui está (no meio) a nossa guia no Japão - Michiko-san. Ela é muito competente, simpática e com excelente senso de humor.

Olha ai um cemitério espremido entre os prédios.





8-11: Um city tour para visitar o Palácio Imperial (Residência da Família Imperial) para começar.

A seguir fomos para o Templo Asakusa Kannon. Nesse mesmo local tem uma feirinha com muitas coisas desde lembranças a comidas típicas.











9-11: Iniciamos as viagens com o trem bala para ir Osaka (ex-capital do Japão). Antes porém é preciso comentar que o Japão gira em torno dos trens e metros pois no entorno das estações totalmente integradas existem hotéis e um comércio intenso com shoppings nas estações. Tudo isso com muita organização, limpeza (incluindo a não existência de desocupados) e apesar de intensa movimentação de pessoas o ambiente é calmo e silencioso.




Olha o trem bala chegando ai... incrível ele para com a porta no local exato definido onde os passageiros esperam pois na passagem já está definido o vagão e entrada de embarque. O vão entre a plataforma e o trem não passa de 5 cm. E párea com uma suavidade invrível.





 Agora o trem bala já está em movimento a toda a velocidade de até 250 km/h em sua máxima velocidade e dependendo do trecho. Se longo vai mais rápido, se curto ou curvo anda um pouco mais devagar mas sem nenhum solvanco. É um chiar e os sons das barreiras e túneis que chegam e passam numa constância impressionante.



 Passam por áreas de cultivo intenso como também minimalista que em qualquer m² é cultivada algum tipo de cultura de chá, verduras, etc.



O trem bala chega a Osaska. Desembarcamos e tomamos um ônibus para fazer um tour  e depois voltar para Osaka e dormir. Em qualquer lugar que se vá no Japão (pelo menos até aqui) há uma enorme quantidade de pontes e viadutos colossais.

 E roda gigantes!

Chegamos ao aquário de Kaiykan, o maior e o mais completo aquário do Japão, localizado no Porto Tempozan.



 Olha ai peixes brasileiros: pacu, pirarucu e cachara. Espécies amazônicos.

 Olha ai o pinguin rei da Antártida.
 Orcas.
 Arraias gigantes lindas!

 E o tubarão.
 Caranguejos enormes. Devem ser parecidos com aquelas que se pescam no Atlântico Norte naqueles navios que aparecem nas séries de TV a cabo.
 Águas vivas de todos os tamanhos e cores.

 Um cardume de sardinha.

Visitamos a seguir o Templo Todaiji na cidade de Nara (primeira capital do Japão no século VIII). Nesse templo existe a maior imagem de Buda de cerca de 15 m de altitude feita em bronze construída em 749.





Os cervos são considerados sagrados. Eles vem pedir comida e existem bolachas especiais para eles. Você pode comprar e dar para eles. Se acabar mostrar as duas mão abanando-as para que els se aquietem pois não há mais nada. No entanto um das pessoas que tinha um nori (alga seca) no bolso foi abordado pelo cervo que o comeu.

A seguir fomos ao Templo xintoista Kasuga.




10-11: Kyoto (ex-capital) - Cidade com cerca de 1.500.000 de habitantes como toda cidade japonesa moderna mas onde muitos marcos e edifícios muito antigos foram mantidos porque durante a 2a. guerra mundial os americanos preservaram pela sua cultura e pouco interesse militar (não haviam indústria militar).
Visitamos o templo dourado budista muito lindo e pegamos com o sol dando um efeito espetacular.

Visitamos o castelo que foi a casa do Shogun Tokugawa (chefe militar subordinado ao imperador), o último, que devolveu o poder e todas suas posses (mias de 90% do Japão) para o imperador Meiji. Vejam algumas fotos desse castelo que foi construido pelo Shogun como residência para visitar o imperador.
Agora foi a vez da moderna estação ferroviária de Kyoto, um deslumbre.

 No alto da estação existe um local para ver a cidade do alto. Ai está uma vista parcial da cidade com o templo budista mais antigo do Japão.


11-11: Hoje chegamos a Hiroshima, a cidade que foi alvo da bomba atômica de urânio, a terra de minha mãe Dona Yoshiko. Começamos a visita à ilha de Miyajima, sagrada. Onde existe um templo e um pórtico. Dizem que por ser uma ilha sagrada, nela não se podia ter nascimentos na ilha bem como nenhum morto poderia ser enterrado. Vejam algumas fotos da ilha.

Os barcos vinham para a ilha e depois de passar pelo pórtico chegava ao templo.

Saboreamos um almoço típico arroz com enguias, uma delícia e udon de ostras.

À tarde fomos à praça da Paz onde estão os restos de um edifício que era um centro de convenções industriais que por ter sido construído em tijolos suportou mais que as casa de madeira de praticamente toda a cidade.

A Bomba A (atômica de urânio) foi lançada sobre Hiroshima porque sendo uma cidade militar com indústrias de armas. O teste dos americanos foi feita para reproduzir o teste de Los Álamos no deserto de Novo México nos EEUU pois Hiroshima era uma região muito plano por ter sido construída no delta de vários rios. Sabe-se que Nagasaki foi a segunda a sofrer com a bomba mas desta vez com a bomba de plutônio que era uma outra possibilidade de fazer a bomba A. A bomba de Hiroshima foi lançada e ela explodiu a cerca de 300 metros de altitude cujo efeito era devastadora pela onda de choque prensando tudo que estivesse no solo e pelo calor que incinerava tudo também. Os efeito iam-se reduzindo à medida que se afastava do centro da explosão. Seguem as fotos dos marcos da Praça da Paz. O efeitos fica para depois... é muito chocante. Saimos todos perplexos...

Nesta foto estão alinhados os três marcos da Praça da Paz: "túmulo", onde estão depositados as cinzas de todos os mortos e desconhecidos pois nenhum morto encontrado pode ser identificado ou siquer encontrado mas comprovada a sua morte no dia do evento e nos dias e anos seguintes, a Chama da Paz, que nunca se apaga, e o Edifício simbolo do evento.

Existe ainda um outro marco da menina Sadako Sasaki que aos treze anos veio a falecer vitimada pela radiação mas que ao saber disso começou a fazer dobraduras de tsuru (cegonha japonesa) na quantidade de 1.000 que segundo as crenças traria por exemplo, no caso da menina, de não morrer. Mas infelizmente ela morreu. Uma iniciativa de suas amigas da escola pediu uma contribuição a todas as escolas da cidade para construir um monumento para ela. O monumento lá está e milhares e milhares de tsurus são depositados nesse marco.

Vimos entre outros objetos e pessoas, o estado que ficou uma telha que recebeu a radiação e ferros retorcidos. Dá para entender em que estado ficaram os corpos, primeiro mortes imediatas, posteriormente mortes pelos graves ferimentos (mais de 2/3 do corpo queimado implica em morte irremediável, e pelos anos seguintes até hoje morrem pessoas com canceres.

12/11: Hoje chegamos a Nagasaki, a 2a. cidade bombardeada pelos americanos na 2a. guerra mundial. Esta cidade era a única porta de entrada aos estrangeiros. Da mesma forma foi a primeira cidade que teve a influência do cristianismo. Assim a primeira visita foi à primeira igreja católica construída no pais. Veja abaixo a Igreja Católica Oura.
Como não podia deixar de ser, visitamos a praça da Paz de Nagasaki por conta da bomba de plutônio. A praça tem uma estátua cujo significado é a bomba que veio de cima (dedos apontados para cima) e paz (dedos ou mãos na horizontal). Nessa praça há várias "oferendas" de solidariedade de vários países, entre as quais a do Brasil oferecida pela cidade irmã de Nagasaki, a cidade de Santos. A razão dessa irmandade é pela característica geográfica similar entre essas cidades. De fato Nagasaki está espremida entre o mar e as montanhas.


No local chamado de centro da explosão da bomba de plutônio está um marco chamado Hipocentro da Explosão da Bomba Atômica. Os danos foram muito sérios mas não tão devastadora como em Hiroshima por ser uma região com várias montanhas e estes minimizaram os impactos. Mas morreram 70.000 pessoas.
Como disse a cidade de Nagasaki está espremida entre o mar e as montanhas e a grande diferença é que aqui nos morros estão as melhores residências.
Neste dias em Nagasaki está ocorrendo uma atividade atípica de uma poeira amarelada que vem do deserto da China. Não dá para ver essa coloração mas veja a seguir esse quadro. Além disso na costa do Mar do Japão que fica entre o Japão e a China, os pinheiros estão sofrendo um duro golpe das chuvas ácidas vindas da poluição industrial da China.
Com relação à atividade econômica, Nagasaki é a cidade do estaleiro Mitsubishi e da produção de pérolas... a perdição das mulheres e tormentos dos homens... A cidade é bem cosmopolita com predominância de chineses que trouxeram e misturaram com suas artes culinárias entre outras.

13-11: Saimos de Nagasaki de ônibus em direção a Beppu. No caminho começamos com uma travessia do mar num ferryboat poderoso de grande (o ônibus inteiro com todos nós passageiros entrou no bitelo) de dois andares para veículos. Na entrada foi feita em duas operações. Mas na chegada foi em dois acessos independetes... demais...

Seguimos para conhecer o castelo de Kumamoto um importante senhor feudal pós shogunato. O castelo é o segundo maior do Japão com 90 hectares sendo que o maior é o de Edo (atual Tókio) que já não existe mais devido a destruição por incêndios coisa comum devido a construção ser madeira. Esse senhor deu origem ao filme "O último samurai".

A seguir fomos conhecer o vulcão Aso em plena atividade. Fomos até o topo dele e olhamos a boca do leão a 1350 m de altitude. Foi a mais inédita das coisas que eu já conheci. Os últimos metros foi feito em teleférrico.

No caminho foi impressionante notar que de fato Japão aproveita cada metro de terra para cultivar produtos agrícolas. Melhor olharem as fotos do que ficar falando. Mas essas foram as que eu tirei pois no meio da cidade um cantinho de terra é cultivada também.Passamos pela região de plantação de laranjas, Tarami, e uma das plantações é do filho de Fujimori (ex-presidente do Perú).

14/11: Hoje saímos de Beppu após uma noite de banho de ofurô coletivo em água sulfurosa. Essa experiência foi inédita... entrei meio acanhado mas o pessoal nem dá bola quem entra e quem sai. Obviamente que o ofurô é coletivo mas separado entre homens e mulheres.
Há vapores emanando por toda a cidade devido a dois fatos: a existência de várias fendas das quais saem água quente e nos hotéis e residências que recebem a água quente das fontes termais.

A primeira termas foi a do diabo verde devido ao material depositado no fundo do lago ser de cor verde como oceano onde sai o vapor. Na mesma localidade existe uma outra do diabo vermelho pela mesma razão. Nesse local estavam cozinhando ovos.

A seguir tivemos mais uma visão inédita de um geiser que a cada 40 minutos jorra água quente.

O dia terminou uma viagem de cerca de 4 horas entre trem expresso e trem bala para Okayama. Chegando em Okayama fomos visitar o Korakuen Gardem, um jardim lindíssimo japonês.



E finalmente vimos o tsuru uma cegonha japonesa mas por estar em confinamento não é mesma beleza que eu já vi numa reportagem no discovery.

15/11: Saímos de Okayama para Atami. Antes, porém, ainda nos arredores de Okayama fomos visitar a ponte Seto Ohashi Bridge com 9,368 km de extensão numa sequencia de 6 pontes que usam as ilhas para chegar à ilha Yoshima. Esta ponte foi um desejo da população japonesa desta região em razão de em 1955 terem morrido cerca de 100 pessoas num acidente entre navios de passageiros e de carga cuja maioria era de crianças que faziam uma atividade curricular de visitar outras cidades e lugares. Eu já comentei que a escola para os japoneses é a coisa mais importante para que as crianças tenham um futuro brilhante.
 A construção desta ponte levou 9,5 anos ao custo de 10 BUSD em 1988 e milhares de toneladas de concreto e ferro. A ponte pênsil que faz parte do conjunto e seu cabo tem cerca 1 metro de diâmetro e pesando 16.300 ton. Outras seções são de pontes estaiadas.







Fizemos um passeio de barco para ver as pontes por baixo e saber a imensa dimensão de parte das pontes (3 para ser exato).





Em seguida tomamos mais uma vez o trem bala para chegar a Atami. Este foi o último passeio nele. Isso significa que o final de nossa aventura se aproxima do fim. Mas ainda tem muitas emoções nestes próximos 4 dias. Muito shopping, hehehehe... mas passeios também.

Ayako e Cecília pedindo carona ao trem bala - esta foi a última viagem nele. Foi muito bom. Tomara que ele chegue logo no Brasil.

Tá ai a prova de que viajamos no Trem Bala - passagem.

Ayako e Emiko dando tchauzinho pro trem bala.

À noite no hotel típico japonês mais uma vez tomamos um banho de ofurô e depois vamos a um jantar em estilo japonês total, incluindo vestido de kimono. Antes porém estou preparando (porque neste hotel não tinha internet, acho que é por ser tradicional...) o texto do blog de hoje à caráter.

Agora o jantar à moda japonesa. Olha a mesa!

Parece muita comida mas é a forma de servir cada coisa de forma separada em pratinhos específicos. No meu caso foi regado a uma boa cervejinha. Vinho não tinha mas tinha sake que a Ayako sorveu com moderação.

Foi belíssimo jantar que experimentei pela primeira vez.

16/11: Hoje é dia ansiosamente esperado pois veremos o Monte Fuji. No caminho iremos conhecer alguns lugares até chegar ao Monte Fuji. O amanhecer nos trouxe uma vista do nascer do sol sensacional. O dia prometia muito. Além do café da manhã à moda japonesa, desta vez sem os kimonos.


Começamos com o Lago Ashi no Parque Nacional de Hakone. Um lago a mais de 700 m de altitude.
 



Em seguida conhecemos o Vale Owakudani onde pudemos ver a fumaça de vapores sulfurosos que era expelida por fendas vulcânicas. Numa dessas fendas era cozido ovos que ficavam pretas por causa do enxofre. Saboreamos esses ovos. Não se pode dizer que havia grandes diferenças salvo um leve sabor distinto.



Por dentro do ovo nada mudou aparentemente... mas a guia Michiko-san diz que cada ovo deste alonga a vida... como ela já passou n vezes por ai e comeu do ovo vai ter vida bem longa... Tomara, assim poderemos tê-la como guia em outras excursões para o Japão.



Chegamos no Monte Fuji... mas a nevasca de ontem à noite impediu-nos de chegar à 5a. estação de um total de 10 sendo a 10a. o pico. Além disso nublou e ficamos a ver navios na 1a. estação. O que ocorre é que a nevasca cria uma condição de gelo nas pistas e ai a coisa fica preta. Pelo menos pudemos ver e fotografar o monte Fuji com toda a sua exuberância vista de cerca de 70 km antes de chegar no Monte Fuji. Na 1a. estação, que é a entrada para o parque, pudemos mais uma vez ver o momiji com suas folhas coloridas.



Chegando em Tokyo, passamos pelo palácio residencial dos príncipes, 2 irmãos já casados e com filhos para garantir o futuro da linhagem. Por falar nisso no Japão existem dois sistemas de calendário, sendo a principal a normal usada mundialmente o chamado romano e o que se referencia os anos do imperador. O atual já está a 22 anos no reinado. Assim o dia de hoje seria 22-11-16. Esse sistema vimos no bilhete do trem bala.

Mais uma vista do momiji em plena Tokio.

Este é o hotel onde nos hospedaremos os próximos 3 pernoites. Um complexo hoteleiro gigantesco.

17-11: Hoje o programa é conhecer em Nikko Templo Rinnoji e Altar Toshogu, o lago cujo nome não me recordo e a cachoeira Kegon.

Começamos com o Templo Rinnoji que está em recuperação pois encontrava-se muito danificado pelo tempo por ser de madeira. Não pudemos entrar nele. É impressionante a estrutura para essa tarefa.


Agora o Túmulo de Toshogu o 1o. shogun da era Edo há mais de 1600 anos.



Este pagode merece um comentário pois descobriu-se que ele havia sobrevivido a terremotos que ocorreram nesses 1600 anos. Descobriu-se que a partir do 3o. andar do total de 5 andares, a torre tem uma segunda estrutura flutuante que funciona como um pêndulo que oscila no sentido contrário ao deslocamento da torre. Isso é impressionante pois essa engenharia civil já havia descoberto pelos monges construtores.



Nos fundos de todas essas edificações em memória ao shogun Toshogu existe um túmulo uqe fica a 200 degraus acima. Ayako e eu mais uma colega topamos subir e conseguimos.







Vamos agora ao lago cujo nome não me recordo.



Vamos à cachoeira Kegon que fica a 700 m de altitude. É uma das 3 mais famosas cachoeiras do Japão.



Nesse mesmo local da cachoeira havia um monte que mostrava os primeiros sinais de neve que havia ocorrido na noite anterior. Serve de consolo pelo Monte Fuji...

Para se chegar à cachoeira passamos por uma estrada muito parecida com a da Serra do Rio do Rastro (SC) cheia de curvas com uma única diferença que aqui era todo escondido pelas árvores afinal aqui não era bem um cânion.

Já de volta a Tokyo, descemos do ônibus em plena Ginza a mais charmoso e rico bairro do Japão. Aí está uma amostra disso. Lojas de grife dos mais badalados e uma frequência muito bela e charmosa também.




Para terminar o dia vai uma cervejinha? Saúde!

18-11: Hoje em Tóquio (abrasileirando...) foi um dia livre e pudemos curtir algumas coisas boas do hotel "The New Otani Hotel" por exemplo o café da manhã no 40o. andar com uma excelente vista da cidade e a residência imperial onde vivem os príncipes herdeiros.

 Esta é a vista do palácio imperial.

Já deixando a mesa após o café, ao ver o casal tentando tirar uma foto com sol desfavorável disse-lhe que fotografasse do outro lado onde estava muito boa a vista. Isso nos deu a chance de conversar num japonês limitado mas que foi suficiente para ele saber que eu era do Brasil e para minha surpresa eles estavam muito informados do atual presidente e da nova presidente Dilma. Elogiou o estágio de desenvolvimento do Brasil e também me perguntou quanto custava uma viagem para o Japão. Ao lhe informar as cifras ele fez as contas e me disse "sugoi ne..." "anta wa totemo okanemoti desune..." (traduzindo: tudo isso!!???... você deve ser muito rico...). Uma coisa muito interessante pois eles se hospedam num hotel 5 extrelas e me acham muito rico... "domo arigatai queredomo..." (é lisonjeador mas...). Tiramos fotos um do outro e nos despedimos.

Ayako se encantou com personagens de mangá.

Ai está a nova torre de TV que já atingiu a mesma altura da torre antiga e famosa desde 1958, um marco da cidade. Esta nova torre terá 600 metros de altura.

E para terminar o dia, o meu sobrinho Maurício que vive no Japão nos visitou em nossa "residência temporária, hehehehe...".

Depois fomos jantar num restaurante bem ao estilo dos jovens. É tipo happy hour em um bar restaurante. Não pude resistir uma cerva premium kirin enquanto a Ayako preferiu um chá quente.

Um brinde pelo reencontro com Maurício.

Olha o belisque! Desta vez foi assim meio ocidentalizado mas os temperos japones.

Se alguém vier por aqui, aí está o nome do restaurante. Um detalhe tem que entrar sem sapatos, assim usem uma meia sem furos, hihihi... Mas não precisa ficar de pernas dobradas pois tem um buraco onde se colocam as pernas para conforto dos ocidentais e artroses...

19-11: Café da manhã típico japonês. Muito bom por sinal.

Surpresa! O Monte Fuji dá as caras! Está certo que está muito distante de Tóquio mas pelo menos a gente viu o que não foi possível lá na estação No. 1.

Um detalhe do The New Otani Hotel. Um luxo! É quase uma cidade de tão grande.


Bom pessoal, espero que tenham gostado do blog que assim se encerra pois daqui algumas horas partiremos de volta para o Brasil via Canadá. A boa notícia é que a volta parece ser mais rápida, 2 dias... tipo ganhando um dia pois na vinda levamos 3 dias. Essa conta é meio estranho mas é por conta do fuso horário...

Nos vemos em breve ai no Brasil.

Sayonara.

Paulo & Ayako